Autores: Adriane Ramos Zimmer LABBIO -UFRGS, adrianezimmer@hotmail.com); Tânia Mara Pizzolato (UFRGS, tania.pizzolato@ufrgs.br), Fátima Menezes Bento (LABIO-UFRGS, fatima.bento@ufrgs.br)

Resumo: Após a adição do biodiesel ao diesel (Diesel B), os problemas de contaminação por microrganismos se intensificaram principalmente devido (a) a molécula que compõe o biodiesel ser mais facilmente degradada por microrganismos do que o diesel de petróleo. (b) O biodiesel ter um maior potencial higroscópico e emulsificante (favorece o aparecimento de água dissolvida). O estabelecimento de uma fase de água livre no fundo dos tanques é comum em combustíveis, porém, a presença de água dissolvida permite que a contaminação de dissemine por toda a coluna de combustível. Uma das alternativas para controlar o desenvolvimento microbiano nos tanques de armazenamento de combustíveis é o uso de antimicrobianos. Um antimicrobiano indicado para uso em combustíveis é o 3,3-methylenebis (5-methyloxazolidine), conhecido como MBO2. Nos EUA e Europa estes compostos vêm sendo utilizados principalmente no controle da contaminação de combustíveis de aviação. No Brasil, o IBAMA é o órgão responsável para a aprovação e liberação destes aditivos. Uma questão importante sobre o assunto é qual o impacto do biocida no combustível durante sua queima no motor. Outra é conhecer qual o risco aos diversos compartimentos ambientais no caso de vazamento ou descarte irresponsável da água livre dos tanques que receberam tratamento com biocida. O trabalho teve como objetivo avaliar a ecotoxicidade aguda de uma fase aquosa durante o armazenamento simulado da mistura B10 tratada com biocida, utilizando técnicas de bioensaio com as espécies Lactuca sativa L. (alface) e Artemia salina Leach (microcrustáceo) como organismos-teste.

Trabalho completo: 7° Congresso da Rede Brasileira de Tecnologia e Inovação de Biodiesel, p. 88