AUTORES: Bruno Raniere Lins de Albuquerque Meireles (UATA/UFCG, bruno_meireles7@hotmail.com), Maristela Alves Alcântara (PPGCTA/UFPB, maristelaalves@gmail.com), Isabelle de Lima Brito Polari (PPGCTA/UFPB, isa_limab@hotmail.com), Jayme César da Silva Júnior (CTDR/UFPB, jaymejunior23@gmail.com), Antônio Gouveia de Souza (CCEN/UFPB, agouveia@quimica.ufpb.br) e Angela Maria Tribuzy de Magalhães Cordeiro (CTDR/UFPB, atribuzycordeiro@gmail.com)

RESUMO: Uma das palmeiras nativas do Nordeste brasileiro é o Catolé (Syagruscearensis), comumente encontrado nos estados do Ceará, Pernambuco, Paraíba e Alagoas. Apesar de sua importância na alimentação do sertanejo e nas atividades socioeconômicas (artesanato, construção, ornamentação e biodiesel), informações aprofundadas sobre a qualidade do óleo catolé são escassas. De composição e aspectos sensoriais semelhantes ao óleo de coco (Cocos nuciferaL.), o S. cearensis apresenta um elevado teor lipídico, com uma gordura predominantemente formada por ácidos graxos saturados, de baixo peso molecular, elevada resistência à rancificação, sabor suave e o odor agradável do coco. Dentre os ácidos graxos de cadeia média, os quais apresentam entre oito a treze átomos de carbono, destaca-se o ácido láurico com 38% do total de ácidos graxos presentes neste fruto. Pesquisas científicas têm demonstrado que os óleos láuricos desempenham importantes funções no organismo: fortalecimento do sistema imunológico pela ativação da liberação de uma substância chamada interleucina 2; ação anti-inflamatória pela inibição da síntese local de prostaglandinas (PGE2) e interleucina 6 que são substâncias pró-inflamatórias presentes em quadros reumáticos, artrites e inflamações musculares; potencial antiviral e antibacteriana pela ação da monolaurina, redução da ingestão calórica e aumenta a longevidade por tratar-se de óleos de grande estabilidade oxidativa. Este trabalho teve como objetivo determinar as propriedades físico-químicas, o potencial nutricional e antioxidante do óleo de Coco catolé nativos do Agreste Paraibano.

Trabalho Apresentado no 6° Congresso da Rede Brasileira de Tecnologia de Biodiesel e 9º Congresso Brasileiro de Plantas Oleaginosas, Óleos, Gorduras e Biodiesel.

Trabalho completo: Livro 2, p. 889