Autores: Aline Silva Muniz (LAMES/UFG, alinesmuniz@yahoo.com), Lilian Ribeiro Batista (LAMES/UFG, lilianribeiro_18@hotmail.com), Maríthiza Gonçalves Vieira (LAMES/UFG, marithiza@hotmail.com), Angelo R. S. Oliveira (UFPR, arso@ufpr.br), Maria Aparecida Ferreira César-Oliveira (UFPR, mafco@ufpr.br), Nelson Roberto Antoniosi Filho (LAMES/UFG, nelson@quimica.ufg.br).

Resumo: Apesar de todos os benefícios proporcionados ao meio ambiente pela substituição dos derivados de petróleo pelo biodiesel, ainda existem alguns obstáculos que dificultam sua utilização total e definitiva como combustível automotivo. Dentre elas, destaca-se a oxidação a que esse biocombustível fica sujeito durante seu transporte e estocagem. O oxigênio, luz e o calor atuam, respectivamente, como iniciadores e catalisadores de reações que dão origem aos radicais no biodiesel, de modo que sua exposição a esses elementos potencializa essas reações. Esses radicais se recombinam, formando cadeias poliméricas e/ou outros compostos que alteram a viscosidade e outras propriedades desse combustível, tornando-o impróprio para o uso. A adição de compostos antioxidantes ao biodiesel apresenta, portanto, importância fundamental, pois eles têm como objetivo retardar a oxidação do biodiesel. Esses compostos, geralmente da classe dos aromáticos, agem contraria à formação desses radicais, aumentando o tempo de prateleira deste biocombustível.

Sendo assim, nesse trabalho foi investigado a modificação química na estrutura dos triacilglicerídeos presentes nos óleos de oliva e cártamo, através da adição de hidroquinona (aditivo fenólico), de forma a avaliar a solubilidade assim como o desempenho dos mesmos frente a estabiliadade oxidativa do biodiesel comercial quando adicionado diferentes concentrações destes aditivos.

Trabalho completo: 7° Congresso da Rede Brasileira de Tecnologia e Inovação de Biodiesel, p. 68