AUTORES: Fernando Nogueira Rocha (fernando_nr7@hotmail.com), Paulo Anselmo Ziani Suarez (psuarez@unb.br), Hugo de Farias Ramalho (hugounb@gmail.com)

RESUMO: Uma das maiores preocupações ambientais da atualidade está relacionada com a alta emissão de gases poluentes provenientes, majoritariamente, da queima de combustíveis fósseis. Dentre os gases, estão o monóxido de carbono (CO), dióxido de carbono (CO2) e hidrocarbonetos não queimados que afetam negativamente a saúde humana e o meio ambiente. Estudos apontam que combustíveis planejados a partir da biomassa são eficientes para obtenção de energia. Como representante dessa classe está o biodiesel – uma mistura de mono alquil ésteres de ácidos graxos produzidos a partir da transesterificação ou esterificação de óleos vegetais ou gorduras. A ANP estabelece algumas especificações com o intuito de atestar o controle de qualidade do biodiesel, bem como as misturas biodiesel/diesel produzido no Brasil. Porém, fatores associados à natureza química da matéria-prima oleaginosa, as condições climáticas e o armazenamento mostram-se como empecilho para o cumprimento da qualidade especificada pelo órgão fiscalizador. O biodiesel produzido a partir do óleo de soja, por exemplo, devido a presença de insaturações na matéria-prima graxa, traz problemas como baixa estabilidade oxidativa. Além disso, a maior higroscopicidade do biodiesel, bem como maior biodegradabilidade, resulta numa alta suscetibilidade ao ataque microbiano. Isso faz com que a utilização do biodiesel fique comprometida. Este trabalho, tem como objetivo modificar quimicamente o epóxido oriundo do biodiesel de soja com o objetivo de criar um novo aditivo antioxidante, anticongelante e biocida.

Trabalho Apresentado no 6° Congresso da Rede Brasileira de Tecnologia de Biodiesel e 9º Congresso Brasileiro de Plantas Oleaginosas, Óleos, Gorduras e Biodiesel.

Trabalho completo: Livro 2, p. 1051