AUTORES: Francielle Bücker (PPGMAA/UFRGS, franbucker@gmail.com), Tiane Martin de Moura (PPGMAA/UFRGS, tianedemoura@gmail.com), Patricia Dorr de Quadros (PPGMAA/UFRGS, patiquadros11@yahoo.com.br), Sabrina Becker (PPGMAA/UFRGS, sabrinabeker@gmail.com), Juciana Clarice Cazarolli (PPGMAA/UFRGS, jucianacazarolli@gmail.com), Ana Paula Guedes Frazzon (PPGMAA/UFRGS, ana.frazzon@ufrgs.br), Fátima Menezes Bento (PPGMAA/UFRGS, fatima.bento@ufrgs.br)

RESUMO: A falta de rotinas rígidas de manutenção, durante o armazenamento de diesel e biodiesel, pode promover o estabelecimento de uma comunidade microbiana na interface óleo-água. O entendimento da sucessão microbiana e seu impacto sobre o combustível é fundamental para garantir a qualidade do produto no mercado. A avaliação da adição do biodiesel ao diesel na estrutura e dinâmica de populações microbianas durante o armazenamento, utilizando técnicas independentes de cultivo, como PCR quantitativo (qPCR) e o PCR-DGGE (Eletroforese em Gel com Gradiente Desnaturante) vêm sendo utilizadas. A detecção e quantificação de cópias de genes por PCR quantitativo (qPCR) é uma ferramenta molecular que pode mostrar alterações na comunidade microbiana através do uso de oligonucleotídeo iniciadores (primers) específicos. Assim, pode-se verificar a abundância de fungos e bactérias, a partir de primers que amplificam regiões dos genes 18S rRNA e 16S rRNA, respectivamente. Outra possibilidade é quantificar e avaliar a presença de microrganismos com genes específicos, também chamados de genes funcionais, relacionados ao metabolismo, como o gene alcanomono-oxigenase (alk B), relacionado à degradação de alcanos. Os objetivos do estudo foram avaliar o crescimento microbiano na interface óleo-água, quantificando a biomassa (mg), e análise da estrutura microbiana da biomassa pela quantificação de bactérias, bactérias degradadoras de n-alcanos e fungos por PCR em tempo real.

Trabalho Apresentado no 6° Congresso da Rede Brasileira de Tecnologia de Biodiesel e 9º Congresso Brasileiro de Plantas Oleaginosas, Óleos, Gorduras e Biodiesel.

Trabalho completo: Livro 2, p. 879