Autores: Fernando Nogueira Rocha (UnB, fnr.unb@gmail.com), Daniel Fontes Sampaio Hermano Balduino (UnB, danielbalduino28@hotmail.com), Hugo de Farias Ramalho (UnB, hugounb@gmail.com), Ellen Tanus Rangel (UNIP, ellen.tanusrangel@gmail.com), Paulo Anselmo Ziani Suarez (UnB, psuarez@unb.br).

Resumo: Uma das maiores preocupações ambientais da atualidade é a alta emissão de gases poluentes oriundos da queima de combustíveis não-renováveis, pois afetam negativamente a saúde humana e o meio ambiente. Dentre estes gases, podemos citar o monóxido de carbono (CO), dióxido de carbono (CO2) e hidrocarbonetos que entraram em combustão parcialmente. Estudos apontam que combustíveis planejados a partir da biomassa são eficientes para obtenção de energia. Como exemplo, pode-se citar o biodiesel – uma mistura de mono alquil ésteres de ácidos graxos produzidos a partir da transesterificação ou esterificação de óleos vegetais ou gorduras. Para avaliar a qualidade do biodiesel, a ANP estabelece algumas especificações que servem tanto para o combustível puro quanto sua mistura ao diesel produzido no Brasil. Entretanto, fatores associados à natureza química da matéria-prima oleaginosa, as condições climáticas e o armazenamento mostram-se como entrave ao cumprimento do padrão qualidade especificado pelo órgão fiscalizador. O biodiesel produzido a partir do óleo de soja, por exemplo, contém insaturações na matéria-prima que trazem alguns problemas como a baixa estabilidade oxidativa. A demais, a higroscopicidade e sua biodegradabilidade, resulta numa alta suscetibilidade ao ataque microbiano fazendo com que sua utilização fique comprometida. Este trabalho, teve como objetivo contornar tais problemas através da preparação de aditivos multifuncionais a partir da modificação química do epóxido de biodiesel de soja com atividade antioxidante, anticongelante e biocida.

Trabalho completo: 7° Congresso da Rede Brasileira de Tecnologia e Inovação de Biodiesel, p. 76