AUTORES: Alexis Miguel Escorsim (DQ/UFPR, alexis.ame@uol.com.br), Claudiney Soares Cordeiro (DQ/UFPR, claudiney.cordeiro@ufpr.br), Luiz Pereira Ramos (DQ/UFPR, luiz.ramos@ufpr.br), José Viriato Coelho Vargas (DEMEC/UFPR, vargasjvcv@gmail.com), André Bellin Mariano (DEMEC/UFPR, andrebmariano@gmail.com) e Marcos Lúcio Corazza (DEQ/UFPR, corazza@ufpr.br).

RESUMO: Em princípio, quaisquer matérias-primas que contenham ácidos graxos podem ser utilizadas para produção de biodiesel. No entanto, alguns aspectos devem ser considerados e dentre estes estão a viabilidade técnica,econômica e ambiental para a produção primária (pecuária e agrícola) e para a extração e produção do biodiesel(metodologias), bem como as propriedades destes como combustível. Atualmente, os óleos vegetais são as matérias-primas mais utilizadas para a produção do biodiesel, variando de região para região, ou seja, colza na Europa e soja nos Estados Unidos e Brasil. As vantagens do biodiesel estão associadas a sua combustão (gera baixos índices de poluição, reduzindo os efeitos do aquecimento global), à geração de emprego e renda no campo, ao fato de ser obtido de fontes renováveis e de substituir parcial ou totalmente o diesel de petróleo. Já as desvantagens envolvem a competição entre a produção de alimentos e de combustíveis (“fuel vs. food”), uso de grande áreas agrícolas de plantio (com consequências no desmatamento ena biodiversidade) e aumento das emissões de NOx. Evitando a concorrência entre a produção de energia e de alimentos, as microalgas surgem como uma opção para produção deste combustível. Estas apresentam várias vantagens sobre as oleaginosas tais como:crescimento rápido, elevado conteúdo em lipídeos, alta taxa de produção de biomassa e maior taxa de maturidade; além de exigirem menores áreas de cultivo. Diante do exposto, realizou-se a extração de lipídeos de microalgas Acutodesmus obliquus e a caracterização desta matéria-prima para produção de biodiesel.

Trabalho Apresentado no 6° Congresso da Rede Brasileira de Tecnologia de Biodiesel e 9º Congresso Brasileiro de Plantas Oleaginosas, Óleos, Gorduras e Biodiesel.

Trabalho completo: Livro 1, p. 371