AUTORES: Aldo Miro de Medeiros (DEQ/UFRN, aldomiro_m@hotmail.com), Ênio Rafael de Medeiros Santos (DEQ/UFRN, enio_rafael@yahoo.com.br), Saulo Henrique Gomes de Azevêdo (DEQ/UFRN, saulo.azevedo@ifrn.edu.br), Anderson Alles de Jesus (DEQ/UFRN, andalles@yahoo.com.br), André Anderson Costa Pereira (DEQ/UFRN, andre_antsu@yahoo.com.br), Humberto Neves Maia de Oliveira (DEQ/UFRN, humberto@eq.ufrn.br) e Elisa Maria Bittencourt Dutra de Sousa (DEQ/UFRN, elisa@eq.ufrn.br)

RESUMO: A conscientização pela produção de energias limpas e renováveis vem aumentando intensamente nas últimas décadas. A necessidade de se buscar alternativas aos combustíveis fósseis, apontam para resultados com ênfase no uso de biodiesel produzido através de uma fonte animal ou vegetal, no qual uma de suas vantagens é emitir menos gases de efeito estufa em comparação ao diesel comum, destacando-se como alternativa para substituir este combustível fóssil. A grande quantidade de glicerol disponível no mercado resultante da produção de biodiesel por transesterificação torna-o um subproduto indesejado por ter baixo valor de mercado. Como alternativa a transesterificação, surge à reação de interesterificação (novo processo de produção de biodiesel, livre de glicerol), que tem sido desenvolvida intensamente nos últimos anos3-5. A interesterificação consiste na reação de um triglicerídeo com três moléculas de acetato, gerando como produtos três moléculas de ésteres (biodiesel) e uma molécula de triacetina. Esta reação tem como produtos intermediários o Monoacetildiglicerídeo e o Diacetilmonoglicerídeo. A triacetina é usada principalmente como plastificante, como aditivo no tabaco, em indústrias farmacêuticas e de  cosméticos. Estudos recentes têm demonstrado que a triacetina pode ser adicionada à formulação do biodiesel (em até 10 % em massa) sem prejudicar o seu desempenho.

Trabalho Apresentado no 6° Congresso da Rede Brasileira de Tecnologia de Biodiesel e 9º Congresso Brasileiro de Plantas Oleaginosas, Óleos, Gorduras e Biodiesel.

Trabalho completo: Livro 2, p. 1005