AUTORES: Luiz Roberto Martins Pedroso (ECO100, luizrmpedroso@gmail.com), Ariane Gomes Silva Barbosa (ECO100, ariane.gomez@hotmail.com), Elizabeth da Silva Figueiredo (LACOL/INT, elizabeth.figueiredo@int.gov.br), Maurício Francisco Henriques Junior (DIEN/INT, mauricio.henriques@int.gov.br), Felipe Menezes Cairo (LACOL/INT, felipe.cairo@int.gov.br) Luciano Basto Oliveira (ECO100, lucianobastos@uol.com.br)

RESUMO: Os estudos a cerca do uso de OGRs – óleos e gorduras residuais – como matérias-primas para a produção de biodiesel remontam a década de 19901. A primeira patente sobre o uso de matérias graxas, de registro nº PI0301254-9, data o ano de 2003 com o título “PROCESSO PARA EXTRAÇÃO E ESTERIFICAÇÃO CATALÍTICA DOS ÁCIDOS GRAXOS PRESENTES NA ESCUMA DE ESGOTO”. Desde então o uso de gorduras proveniente de esgoto e/ou caixa de gordura vem se mostrando excelente alternativa para a produção de biodiesel. Porém com as frequentes modificações na resolução ANP, que rege a qualidade do biodiesel, priorizando as normas Europeias e não as Americanas, cuja frota a diesel é similar a nossa, os produtos gerados por OGRs não atingem a especificação em dois tipos de análises: os teores de éster e enxofre. Enquanto as pesquisas continuam para a adequação do produto à especificação, soluções são desenvolvidas para que a comercialização do produto seja viável. As misturas de biodiesel são meios conhecidos usados para barateá-los. Atualmente se faz a transesterificação já com as matérias primas misturadas. Neste estudo foram feitas misturas de biodiesel de soja e esgoto, com promissores resultados para o segmento, minimizando os gargalos acima citados.

Trabalho Apresentado no 6° Congresso da Rede Brasileira de Tecnologia de Biodiesel e 9º Congresso Brasileiro de Plantas Oleaginosas, Óleos, Gorduras e Biodiesel.

Trabalho completo: Livro 2, p. 1079