AUTORES: Sabrina Anderson Beker (DEMIP/UFRGS, sabrinabeker@gmail.com), Eduardo Homem de Siqueira Cavalcanti (LACOR/INT, eduardo.cavalcanti@int.gov.br), Darlene de Sousa Ribeiro (UFPB, darleneribeiro@outlook.com), Antônia Lucia Souza (UFPB, antonia_lucia@yahoo.com.br), Neide Queiroz (UFPB, neide@quimica.ufpb.br), Ieda Maria Garcia dos Santos (UFPB, ieda@quimica.ufpb.br), Fatima Menezes Bento (DEMIP/UFRGS, fatima.bento@ufrgs.br)

RESUMO: Os principais problemas que ocorrem durante o armazenamento do biodiesel e que também são parâmetros fundamentais de qualidade do mesmo são a instabilidade química e biológica. Para evitar ou retardar a degradação do biodiesel, são empregados substâncias químicas denominados de antioxidantes, estes compostos agem impedindo a etapa inicial da auto-oxidação e a formação de radicais livres, removendo-os do meio. A busca por antioxidantes eficientes inclui a classe dos sintéticos e naturais, uma vez que os compostos fenólicos presentes nas plantas têm sido caracterizados como excelentes antioxidantes. Dentre os antioxidantes naturais mais empregados, podem ser citados os tocoferóis, os ácidos fenólicos e os extratos de plantas como alecrim e sálvia. Rosmarinusofficinalis L., comumente conhecido como alecrim, é uma planta aromatizada bastante utilizada na área de cosméticos e alimentos. Apresenta ação antibacteriana, citotóxica, antimutagênica, antioxidante, anti-inflamatória e quimiopreventiva. As suas propriedades terapêuticas são principalmente atribuídas à presença de compostos fenólicos, ácido carnósico e ácido rosmarínico. O extrato de alecrim pode ser considerado um antioxidante natural promissor para manter a estabilidade oxidativa e microbiológica do biodiesel. Diante do presente contexto, o objetivo do trabalho foi avaliar a concentração inibitória e biocida mínima (CIM/CBM) de extrato de alecrim sobre microorganimos deteriogênicos de diesel e biodiesel: Bacillus pumilus, Pseudomonasaeruginosa, Candidaguillermondii, Paecilomycesvariotiie inóculo não-caracterizado (Norma ASTM 1259) em meio de cultura. A principal hipótese é que devido a sua composição química, o extrato de alecrim possui atividade antibacteriana e antifúngica.

Trabalho Apresentado no 6° Congresso da Rede Brasileira de Tecnologia de Biodiesel e 9º Congresso Brasileiro de Plantas Oleaginosas, Óleos, Gorduras e Biodiesel.

Trabalho completo: Livro 2, p. 861