AUTORES: Jamille Ribeiro Coelho de Lima (CNPAE, jamille.lima@colaborador.embrapa.br), Karen Santos de Lima (CNPAE, karen.delima@gmail.com), João Ricardo Almeida (CNPAE, joao.almeida@embrapa.br), Thályta Pacheco (CNPAE, thalyta.pacheco@embrapa.br), Sílvia Belém Gonçalves (CNPAE, silvia.belem@embrapa.br), Mônica Caramez Triches Damaso (CNPAE, monica.damaso@embrapa.br), Thaís Fabiana Chan Salum (CNPAE, thais.salum@embrapa.br)

RESUMO: Em razão das consequências ambientais negativas relacionadas à queima de combustíveis fósseis e as preocupações sobre o abastecimento de petróleo, têm se estimulado a procura por combustíveis renováveis, também conhecidos como biocombustíveis. Dentre os biocombustíveis, tem-se o biodiesel, que é produzido a partir de óleos e gorduras, vegetais ou animais. Paralelo à produção deste biocombustível, é obtido, como coproduto, grande quantidade de glicerina bruta (Peres et al., 2009). A glicerina bruta pode ser utilizada por uma gama de microrganismos como fonte de carbono, para síntese de diversos metabólitos como etanol, 1,3 propanodiol e ácidos orgânicos, como o ácido acético, ácido lático e ácido cítrico. O ácido láctico tem uma gama de aplicações em diversos setores, como nas indústrias alimentícias, cosméticas e farmacêuticas, e também na agricultura (Chatzifragkouet al.,2011, Wojtuski et al., 2015). Questões econômicas e ambientais motivam a realização desta pesquisa, que tem como objetivo avaliar a síntese de compostos químicos, a partir de glicerina bruta de soja, por linhagens de bactérias nativas do Brasil. Assim, visa-se agregar valor à glicerina bruta de soja.

Trabalho Apresentado no 6° Congresso da Rede Brasileira de Tecnologia de Biodiesel e 9º Congresso Brasileiro de Plantas Oleaginosas, Óleos, Gorduras e Biodiesel.

Trabalho completo: Livro 2, p. 841