AUTORES: Pedro Henrique Barcelos Mota (DAG/UFLA pedrobarcelos93@hotmail.com), Pedro Rodolfo Bianchim de Oliveira (DEG/UFLA pedro.bianchimo1994@gmail.com), Lucas Ambrosano (CCA/UEM, lucasambrosano@gmail.com), Douglas Pelegrini Vaz-Tostes (douglaspelegrini@hotmail.com), Pedro Castro Neto (DEG/UFLA, oleo@deg.ufla.br), Antônio Carlos Fraga (DAG/UFLA, fraga@dag.ufla.br).

RESUMO: A produção de biodiesel tem sido alvo de extensos estudos nos últimos anos, sob diversas vertentes. Atualmente, grande parte do biodiesel produzido, utiliza como matéria-prima o óleo de soja e sebo bovino. Contudo, outras oleaginosas têm chamado a atenção de pesquisadores e investidores a fim de estabelecer e implementar novas e viáveis matrizes naturais. O crambe (Crambe abyssinica Hochst) é uma espécie pertencente à família das Crucíferas, originária da região do Mediterrâneo, e demonstra-se adaptável ao nosso país, além de não concorrer em área de cultivo com as principais culturas. Esta oleaginosa pode ser utilizada na produção de biodiesel, por apresentar em sua composição teores de até 38% do peso bruto em óleo, além de ser uma cultura de ciclo curto, aproximadamente 90 dias, e compatível ao maquinário utilizado nas grandes culturas como, por exemplo, a soja. Diante do exposto, este trabalho teve como objetivo a caracterização morfológica da semente e química do óleo de Crambe.

Trabalho Apresentado no 6° Congresso da Rede Brasileira de Tecnologia de Biodiesel e 9º Congresso Brasileiro de Plantas Oleaginosas, Óleos, Gorduras e Biodiesel.

Trabalho completo: Livro 1, p. 469