Autores: Jozomar Ferreira Junior (UEL, LaQuiBio, jozomar@uel.br), Sílvia Belém Gonçalves (Embrapa Agroenergia, silvia.belem@embrapa.br), Simone Mendonça (Embrapa Agroenergia, simone.mendonca@embrapa.br), Carmen Luisa Barbosa Guedes (UEL, LaQuiBio, carmen@uel.br), Beatriz Fernanda Crotti (UEL, LaQuiBio, beatriz.crotti@uel.br)

Resumo: O dendezeiro (Elaeis guineensis) é uma palmeira originária da África. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Agroenergia), desenvolveu uma espécie de dendê híbrido, a partir do cruzamento, ou hibridação interespecífica entre estas duas espécies, obtendo o chamado BRS Manicoré, que apresenta vantagens em relação à produtividade de óleo e resistência a pragas, além de porte baixo, que facilita a colheita manual dos cachos . O dendê é considerado a oleaginosa que apresenta o maior potencial de produção de óleo por área, e além de óleo vegetal mais consumido mundialmente, utilizado em diversas seguimentos, sendo aplicado também na produção de biodiesel . Durante o processo de extração do óleo de dendê são gerados resíduos e efluentes que estão sendo submetidos como matérias-primas para a produção de biocombustíveis através de diversos métodos e processos de aproveitamento energético. Entre os resíduos gerados durante a extração do óleo, tem-se o efluente líquido: POME, Palm Oil Mill Effluent. Tem-se que a cada uma tonelada de óleo produzido 1,5 tonelada de POME é gerado. Caracterizado como poluente devido sua elevada carga orgânica, acarretando inúmeros impactos ambientais quando disposto sem tratamento adequado Diante disso, o objetivo desta pesquisa foi avaliar a produção de biogás a partir do POME, através do processo de digestão anaeróbia, além de aproveitamento energético desse biocombustível produzido que é utilizado para a geração de energia renovável, agregando valor à cadeia produtiva do dendê.

7° Congresso da Rede Brasileira de Tecnologia e Inovação de Biodiesel pg 345