Autores: Igor de Mesquita Figueredo (UFC, igor.figueredo@gpsa.ufc.br), Nelly Vanessa Pérez Rangel (UFC, nellyvanessaperez@gmail.com), Tiago Rocha Nogueira (UFC, trnogueira@outlook.com.br), Francisco Murilo Tavares de Luna (UFC, murilo@gpsa.ufc.br), Célio Loureiro Cavalcante Jr. (UFC, celio@gpsa.ufc.br), Tassio Lessa do Nascimento (tassio.lessa@ifrn.edu.br), Maria Alexsandra de Sousa Rios (UFC, alexsandrarios@ufc.br)

Resumo: O Caju (Anacardium occidentale L.) é um fruto abundante na região Nordeste do Brasil, muito utilizado para a produção de alimentos. O Líquido da Casca da Castanha de caju (LCC) é um produto secundário, obtido durante o processo de beneficiamento da amêndoa. O LCC é rico em compostos fenólicos e tem sido objeto de estudo de diversos pesquisadores (Mazzetto et al., 2012; Maia et al., 2015; Rios et al., 2016). O biodiesel é uma alternativa natural ao diesel mineral, porém com baixa estabilidade à oxidação (KUMAR, 2017). Por isso, a partir da Resolução ANP 798/2019, todo biodiesel produzido no Brasil deve ser aditivado com antioxidantes, de modo a atingir o valor mínimo de 12 h para o período de indução (PI). Assim, a busca por antioxidantes biodegradáveis e que não contribuam para a emissão de gases poluentes pode ser uma alternativa para o uso cada vez mais sustentável do biodiesel. De modo a atender aos requisitos da RANP 798/2019, o objetivo desse trabalho foi avaliar, via método Rancimat (norma EN 14112), a atividade antioxidante de compostos fenólicos derivados do LCC (cardanol DECP (CP), cardanol hidrogenado (CH) e anacardato de cálcio (ACa)) no biodiesel de babaçu.

7° Congresso da Rede Brasileira de Tecnologia e Inovação de Biodiesel, p. 37