Autores: Lilian Ribeiro Batista (LAMES/UFG, lilianribeiro_18@hotmail.com), Aline Silva Muniz (LAMES/UFG, alinesmuniz@yahoo.com), Ana Luiza Reis Rodrigues da Cunha (LAMES/UFG, analuizarodriguesdacunha@hotmail.com), Nelson Roberto Antoniosi Filho (LAMES/UFG, nelson@quimica.ufg.br).
Resumo: O biodiesel é um produto de grande importância para a indústria de combustível, visto que representa uma alternativa sustentável ao diesel derivado de petróleo. A matéria-prima do biodiesel pode ser óleo de soja, óleo de girassol, entre outras oleaginosas (Gashaw et al., 2015). Contudo, a indústria de biodiesel na atualidade se restringe apenas à produção desse material como produto final, ou seja, o biodiesel não é empregado como matéria-prima na fabricação de outros produtos também renováveis. Logo, a fim de promover o desenvolvimento da indústria de biodiesel é de fundamental importância a busca de vias sintéticas que utilizem o biodiesel como matéria-prima para a produção, por exemplo, de biolubrificantes. O emprego do biodiesel como matéria prima é importante visto que isso aumentaria a produção de biodiesel no país, impulsionando a indústria a utilizar cada vez mais matérias-primas de agricultores familiares visando os incentivos fiscais ofertados pelo Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (Padula, et al., 2012). Um dos fatores que impede a utilização do biodiesel como lubrificante são os sítios ativos na estrutura química dos ésteres graxos, os quais são propícios a reações de oxidação, e a baixa viscosidade do fluido que impede a aderência do biocombustível nas peças automotivas. Portanto, este trabalho tem como objetivo utilizar o
biodiesel metílico da soja para produzir um biolubrificante. Para isso, saturação das insaturações dos ésteres metílicos com tolueno foi utilizado através de reação de adição.
Trabalho completo: 7° Congresso da Rede Brasileira de Tecnologia e Inovação de Biodiesel, p. 263