AUTORES: Geovany Braga Soares (IFTO – Campus Paraíso do Tocantins, geovany65@hotmail.com), Thais Fernanda Dias Stempozeckas, thais395@hotmail.com (IFTO – Campus Paraíso do Tocantins), Sérgio Luis Melo Viroli (IFTO – Campus Paraíso do Tocantins, prof.viroli@gmail.com.br)

RESUMO: A tilápia é a espécie de água doce mais industrializada no Brasil. O rendimento médio em filé representa 30% e os 70% de resíduos incluem: cabeça, carcaça, vísceras, pele e escamas (Vidotti & Gonçalves, 2006). O aproveitamento dos resíduos gerados por estas indústrias surge como uma alternativa sustentável trazendo melhorias sociais, econômicas e ambientais (SANTA ROSA, 2009). O biodiesel é um combustível para motor a combustão interna, com ignição por compressão, renovável e biodegradável, derivado de óleos vegetais ou de gorduras animais, que pode substituir, parcial ou totalmente, o óleo diesel de origem fóssil (ANP, 2008). Uma das alternativas está na produção do biodiesel de óleos vegetais e gorduras animais, como o sebo bovino, o óleo de frango e de peixe (CUNHA, 2008). O óleo de peixe apresenta grande potencial para ser utilizado como substrato para a produção de biodiesel, não só devido à sua composição lipídica, rica em ácidos graxos de cadeia longa, mas também por se tratar de uma matéria-prima abundante no Brasil. Nesse contexto surge óleo de resíduos de peixes como alternativa para a obtenção de biodiesel (ARRUDA, 2004).

Trabalho Apresentado no 6° Congresso da Rede Brasileira de Tecnologia de Biodiesel e 9º Congresso Brasileiro de Plantas Oleaginosas, Óleos, Gorduras e Biodiesel.

Trabalho completo: Livro 2, p. 1107