07/08/2019 – A partir de 1 de setembro, todo o diesel vendido no Brasil deverá ter, no mínimo, 11% de biodiesel, podendo alcançar o percentual máximo de 15%, de acordo com a legislação. Este avanço foi possível graças ao maior programa de testes em motores já realizado no mundo para validação do uso de biodiesel em veículos de Ciclo Diesel.

Os ensaios realizados junto à indústria automobilística e coordenados pelo Ministério de Minas e Energia concluíram que, com a nova especificação promovida pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, os consumidores terão um combustível com ainda mais qualidade e garantia de conservação e o país está pronto para usar mais biodiesel.

Como fica:
B11 (11% biodiesel + 89% diesel fóssil): é a mistura obrigatória, que ajuda o Brasil a desenvolver cada vez mais o Programa de Produção e Uso do Biodiesel (voluntariamente pode-se usar 12%, 13%, 14% ou 15%).

B15 (15% biodiesel + 85% diesel fóssil): é o limite autorizado para uso em veículos equipados com motores Diesel, aumentando a oferta de combustíveis e reduzindo a dependência de diesel importado.

Em 2019, o avanço do B10 para o B11 vai significar um aumento de produção de 200 milhões de litros, podendo alcançar o volume recorde de 6 bilhões de litros.

Saiba mais:
O QUE É BIODIESEL
O biodiesel é um biocombustível feito a partir de fontes renováveis como óleo de soja, sebo bovino e óleo de cozinha reciclado que funciona como substituto do combustível mais usado no Brasil: o diesel fóssil.

O BIODIESEL NO BRASIL
Legislação – O uso de biodiesel é obrigatório no Brasil desde 2008. De lá para cá, o teor de mistura com o diesel fóssil evoluiu de 2% para 10%. Em março de 2018, a adição de 10% de biodiesel ao diesel fóssil vendido no território nacional entrou em vigor, em cumprimento à Lei 13.263/2016.

A legislação brasileira também prevê que o uso de biodiesel avance no mínimo 1% ao ano até 2023.

Desenvolvimento econômico e sustentável juntos! – Ao substituir o combustível fóssil por este produto renovável, aliviamos a dependência de diesel importado, melhoramos a qualidade do ar e contribuímos com a redução da emissão de gases causadores das mudanças climáticas que já estão provocando desastres nas cidades e prejuízos à agricultura.

Emprego – São 50 indústrias autorizadas a produzir este biocombustível, distribuídas por todas as regiões brasileiras, interiorizando a produção e levando desenvolvimento socioeconômico com a geração de empregos e renda, otimizando a logística.

Potencial produtivo – Em 2019, a produção deve alcançar o recorde de 6 bilhões de litros/ano. Mas poderíamos estar produzindo muito mais: a capacidade instalada atual é de 8,5 bilhões de litros/ano.