AUTORES: Emerson Andrade Sales (Laboratório de Bioenergia e Catálise -LABEC/UFBA, andradesales.emerson@gmail.com), Victor Calazans Oliveira (LABEC/UFBA, victorcalazans14@hotmail.com), Lizandra Karine Silva Moreira (LABEC/UFBA, lizandramoreiras@gmail.com)

RESUMO: A busca pela eficiência energética tem sido um desafio mundial da sociedade contemporânea. Em contraponto as alternativas poluentes mais usuais associadas a combustíveis fósseis, o biocombustível derivado de microalgas tem sido defendido nos últimos anos. Em comparação com outras matérias-primas, como óleos vegetais e gorduras animais, as microalgas têm vantagens notáveis: elas são capazes de crescer rapidamente e converter CO2 em quantidades substanciais de lipídios. A reação de transesterificação de óleos vegetais para produzir ésteres metílicos e etílicos de ácidos graxos (FAMEs e FAEEs) pode ser catalisada por ácido, base ou enzima. Atualmente, a maioria dos processos comerciais empregam metanol para transesterificação de triacilglicerídeos catalisado por uma base forte (KOH), devido a velocidade de reação e o baixo custo da substância alcalina. No entanto, o processo envolve muitas etapas de tratamento pré e pós-reação com a geração de grandes quantidades de efluentes e resíduos. Além disso, o metanol utilizado é uma substância muito tóxica comparada ao etanol. De forma menos nociva ao meio ambiente, o presente trabalho tem se revelado um grande potencial devido à utilização do etanol como reagente e a capacidade de produção desse insumo no Brasil através de fontes renováveis como a cana-de-açúcar. Complementarmente, o processo de forma simples e sem catalisador utiliza transesterificação subcrítica como alternativa eficaz a altos rendimentos e energeticamente favorável.

Trabalho Apresentado no 6° Congresso da Rede Brasileira de Tecnologia de Biodiesel e 9º Congresso Brasileiro de Plantas Oleaginosas, Óleos, Gorduras e Biodiesel.

Trabalho completo: Livro 2, p. 971