Desde 2016, a legislação brasileira prevê importantes avanços para o setor de transportes e combustíveis, com a previsibilidade de incremento do uso de biodiesel – substituindo gradualmente o diesel fóssil – e fazendo frente a permanentes manifestações de setores retrógrados que preferem o comodismo em vez de melhorar a qualidade de vida dos brasileiros.

A atual política de biocombustíveis foi construída a partir de necessidades latentes no cenário nacional: valorização dos produtos nacionais, diminuição do desemprego, fortalecimento da indústria, segurança energética e cuidado com o meio ambiente e com a saúde da população.

Em 2018, o Brasil produziu o recorde de 5,3 bilhões de litros de biodiesel para abastecer o mercado interno. Com isso, não só os consumidores puderam utilizar um combustível mais limpo – todo o diesel comercializado do Brasil conta com 10% de biodiesel – como também a indústria pôde retomar sua produção e consolidar a posição do país como segundo produtor global deste biocombustível (atrás apenas dos EUA).

Outra importante iniciativa do Estado para promover o desenvolvimento em sintonia com o movimento mundial de alinhar o crescimento econômico com a sustentabilidade ambiental, a Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio) tem como cerne a expansão da produção e do uso de combustíveis renováveis na nossa matriz energética. Estas medidas inclusive já foram referendadas pelo novo governo, em especial pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que percebeu a profunda ligação desta política com a valorização dos produtos nacionais.

Todas essas iniciativas demonstram que o Brasil vem, cada vez mais, compreendendo seu potencial para se tornar uma superpotência verde, capaz de produzir riquezas para a nação a partir do aproveitamento inteligente e sustentável da sua biodiversidade.

A Ubrabio permanece firme no propósito de produzir combustíveis limpos, reconhecidos, testados e aprovados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, para melhorar a qualidade de vida de toda a sociedade. Precisamos também contar com o apoio e a participação daqueles que querem ver o Brasil avançar. Medidas que procrastinam a evolução do uso de biocombustíveis (em especial, do biodiesel) prejudicam o desenvolvimento nacional, não atendem os interesses da sociedade e devem ser rechaçadas pelo novo governo para que possamos romper com o círculo vicioso que torna o Brasil refém de tecnologias estrangeiras e atrasam o seu desenvolvimento.

A saúde, o emprego, a geração de riqueza, a verticalização da produção, o desenvolvimento tecnológico e o uso de biodiesel interessam a todos os brasileiros de verdade.