O ministro de Minas e Energia (MME), Bento Albuquerque, afirmou nesta quinta-feira (24/01) que a continuidade da implementação da Política Nacional de Biocombustíveis (Renovabio) está entre as ações prioritárias da pasta, “promovendo segurança no abastecimento, com sustentabilidade e preços competitivos”.

Em audiência com o setor de petróleo, gás e biocombustíveis, o ministro ouviu as principais demandas setoriais e destacou o diálogo entre governo, empresários e sociedade como central para a gestão 2019-2022 do MME.

A ampliação “gradual e competitiva” da mistura obrigatória de biodiesel ao diesel fóssil também foi apontada como prioridade do governo.

Para a União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabio), a continuidade do trabalho que vinha sendo feito pelo ministério — com o Renovabio e o cronograma de evolução da mistura de biodiesel — é uma decisão acertada e muito importante para o setor de biodiesel, que hoje conta com 51 indústrias distribuídas por todas as regiões brasileiras, gerando empregos e aumentando os investimentos.

“O biodiesel representa uma janela de oportunidade, pois a necessidade de substituir os combustíveis fósseis por renováveis é urgente e inevitável. Os biocombustíveis podem ampliar este espaço de tempo de transição para os elétricos, pois a tecnologia já está disponível, é eficiente do ponto de vista de redução de emissões e o Brasil é um país rico em matérias-primas”, pontou o diretor superintendente da Ubrabio, Donizete Tokarski.