AUTORES: Luiz Vitor LeonardiHarter (ESTES/UFU, vitorharter@ufu.br), Douglas Mendes da Silva (UFU/IQ, douglasms16@hotmail.com), Douglas Queiroz Santos (ESTES/UFU, douglas@ufu.br), Lucas Caixeta Gontijo (IFG, quilucas10@gmail.com), Waldomiro Borges Neto (IQ/UFU, tagowbn@gmail.com)

RESUMO: O biodiesel como fonte de energia renovável, menos poluente e o clima brasileiro sendo favorável para cultivo de oleaginosas são aspectos positivos para incentivo de seu uso. No entanto, mesmo com inúmeras vantagens, o biodiesel ainda enfrenta algumas características indesejáveis se comparado ao diesel proveniente de fontes fósseis, uma delas é o processo de oxidação, objeto de estudo desse trabalho. Na sua cadeia produtiva, o biodiesel pode sofrer algumas contaminações, dentre elas de íons metálicos, podendo ser provenientes de águas de lavagem, estocagem, transporte e outros. Este contaminante pode ser considerado um dos principais fatores que aceleram a perda de estabilidade do biodiesel, portanto estudos vêm sendo realizados para analisar a influência desses íons metálicos e também o uso de antioxidantes a fim de amenizar seus efeitos. Os metais são considerados um dos principais fatores que aceleram a perda de estabilidade do biodiesel, e estes metais estão presentes nos tanques de estocagem que podem ser de aço inox ou aço-carbono. A sua atuação se dá pelo contato direto do combustível com a superfície do tanque ou mesmo a presença de sedimentos metálicos na massa líquida. Estes últimos são provenientes do processo de oxidação das paredes do tanque, da unidade de produção do biodiesel ou da etapa de transporte e manipulação do produto. Franco estudou o comportamento do biodiesel frente à contaminantes metálicos e concluiu que o íon que altera mais significativamente de forma negativa a estabilidade oxidativa é o cobalto. Com base nisso, o objetivo do presente trabalho é estudar a estabilidade oxidativa do biodiesel comercial de soja frente ao íon colbalto em uma faixa de concentrações e também a eficácia dos principais antioxidantes comerciais (BHT, BHA, PY e PG) em um biodiesel contaminado com este íon.

Trabalho Apresentado no 6° Congresso da Rede Brasileira de Tecnologia de Biodiesel e 9º Congresso Brasileiro de Plantas Oleaginosas, Óleos, Gorduras e Biodiesel.

Trabalho completo: Livro 2, p. 851