Por Maria Fernanda Vicente dos Santos (UFRN, mfnanda_rn@hotmail.com), Mikele Cândida Sousa (UFMA, mikelecandida@gmailcom), Nataly Albuquerque dos Santos (UFPB, natalyjp@gmail.com), Joadir Humberto da Silva Junior, (UFRN, joadir.hs@outlook.com), Djalma Ribeiro da Silva (UFRN, djalma@ccet.ufrn.br), Aruzza Mabel de Morais Araújo (UFRN, aruzzamabel@gmail.com), Amanda Duarte Gondim (UFRN, amandagondim.ufrn@gmail.com)

 

A alta demanda por novos processos e catalisadores de origem sustentável para produção de “biohidrocarbonetos” a partir de matéria-prima com altas concentrações de oxigênio, como no caso do biodiesel de babaçu, requer que o uso de catalisadores que possuam como característica fundamental a desoxigenação, peça fundamental no processo de obtenção dos hidrocarbonetos renováveis [ZHAO; BRÜCK & LERCHER, 2013]. Dentre as diversas técnicas para produção de hidrocarbonetos renováveis, destaca-se a desoxigenação catalítica de ácidos graxos, óleos e/ou gorduras [GROSSOGIORDANO, et al., 2016].

 

Entre os vários tipos de catalisadores encontrados na literatura, materiais contendo em sua composição metais nobres, como Cu, Ni, Ru, Rh, Pd e Pt, são mais eficientes para reações de desoxigenação em temperaturas entre 250 e 450 °C [BJELIĆ et al., 2019; SCALDAFERRI & PASA, 2019].

 

Catalisadores de metais nobres, como Pd, Ru e Pt, apresentam uma maior capacidade de desoxigenação para compostos contendo grupos carbonil, carboxil e hidroxil do que os catalisadores compostos por zeólitas[LAZDOVICA; LIEPINA & KAMPARS, 2015]. Para a produção de bioquerosene, cuja cadeia compreende a faixa entre 8 e 16 carbonos, o óleo de babaçu pode ser considerado uma excelente matéria-prima devido a sua composição, contendo expressivas quantidades de ácidos saturados com cadeias moleculares mais curtas (ácido cáprico, caprílico e láurico) composto majoritariamente pelos ácidos láurico (C12:0) e mirístico (C14:0), 44 % e 17 % respectivamente, mesma faixa do querosene fóssil [RANUCCI et al,. 2018].

Avaliar os efeitos do Pd/C no óleo e no biodiesel de babaçu por termogravimetria para posterior processo de pirólise.

7° Congresso da Rede Brasileira de Tecnologia e Inovação de Biodiesel pg 404