Autores: Aline Bavaresco (Universidade Federal do Paraná – UFPR, alinebavinha@gmail.com), Jaqueline Zanovelli Nalevaiko (Universidade Federal do Paraná – UFPR, jaquee_zn@hotmail.com), Camila da Silva (Universidade Estadual de Maringá – UEM, camiladasilva.eq@gmail.com), Joel Gustavo Teleken (Universidade Federal do Paraná – UFPR, joel.teleken@ufpr.br).

Resumo: Os resíduos agrícolas e agroindustriais têm conquistado um espaço cada vez maior na produção de biocombustíveis, principalmente pela necessidade de se buscar soluções a curto ou médio prazo para os efeitos da degradação ambiental, decorrentes de atividades industriais e urbanas (Costa, 2010). O óleo residual de fritura (ORF) tem sido aplicado como matéria-prima alternativa ao óleo vegetal. Suas características físicas e químicas do ORF estão intimamente associadas à presença de contaminantes como a água e ácidos graxos livres (AGL) que influenciam diretamente a reação de transesterificação (Solomons e Fryhle, 2002; Diya’Uddeen, 2012).

O processo de adsorção possui grande importância nas etapas de purificação do óleo, em virtude de sua eficiência e baixo custo energético, pelo uso de diversos tipos de adsorventes tanto sintéticos como naturais (Mahajan, Konar e Boocock, 2007; Corro et. al, 2010).

Os resíduos do processamento do milho totalizam em média 60 % da produção. Cerca de 15 a 20% desses resíduos são os sabugos (Lora, 2008; IPEA, 2012). Estudos indicam que o sabugo de milho carbonizado pode ser um substituto para o carvão ativado comercial e, assim, alcançar vantagens ambientais e econômicas em suas aplicações (Webley e Sun (2010); Lopes et al., (2013).

O objetivo deste trabalho foi prever o tamanho das moléculas de ácidos graxos presentes no óleo residual de fritura e avaliar a possibilidade de seu acesso ao interior dos poros do adsorvente em análise.

Trabalho completo: 7° Congresso da Rede Brasileira de Tecnologia e Inovação de Biodiesel, p. 295