AUTORES: Guilherme Duenhas Machado (DEQ/UTFPR-LD, guilhermed@utfpr.edu.br) e Donato Alexandre Gomes Aranda (DEQ/UFRJ, donato@eq.ufrj.br)

RESUMO: No processo convencional de produção de biodiesel por transesterificação, o glicerol gerado no processo induz a formação de duas fases, uma com elevada concentração de glicerol e outra rica em biodiesel, sendo que o álcool não reagido se distribui em ambas as fases. A pureza do biodiesel afeta diretamente suas propriedades e normas rigorosas como a europeia EM 14214, por exemplo, estipula um valor máximo admissível de 0,02 % de glicerol livre no biodiesel. (França et al. 2009). Entretanto, o conhecimento do comportamento entre as fases por meio de dados de equilíbrio para tais sistemas tornou-se disponível apenas nos últimos anos, sendo que a maioria emprega metanol como álcool reagente. No contexto brasileiro, o etanol também deve ser avaliado, seja por sua disponibilidade, preço e, principalmente, pela possibilidade de se gerar um biodiesel plenamente renovável. Na literatura, a modelagem termodinâmica foca nos modelos UNIQUAC e NRTL. Tais modelos podem predizer o equilíbrio para cada sistema separadamente, sendo os parâmetros de interação são distintos e únicos. Por outro lado, o modelo termodinâmico de contribuição de grupos UNIFAC poderia ser utilizado para predizer o comportamento das fases em equilíbrio de sistemas reacionais de biodieseis formados a partir de diferentes tipos de óleos vegetais. Nesse contexto, o presente trabalho visa contribuir com o tema, fornecendo parâmetros de interação generalizados do modelo termodinâmico UNIFAC de um um novo subgrupo específico para o etanol (CH3CH2OH), referenciado aqui como EtOH.

Trabalho Apresentado no 6° Congresso da Rede Brasileira de Tecnologia de Biodiesel e 9º Congresso Brasileiro de Plantas Oleaginosas, Óleos, Gorduras e Biodiesel.

Trabalho completo: Livro 2, p. 979