Autores: Bruna Elói do Amaral (bruna-ea@hotmail.com), Daniel Bastos Rezende (LEC, bastos_rezende@hotmail.com), Vânya Márcia Duarte Pasa (UFMG, vmdpasa@terra.com.br)
Resumo: O biodiesel tem se destacado como substituto parcial do óleo diesel, mas sua estabilidade é um aspecto desafiador. Em decorrência de sua estrutura molecular, o biodiesel é mais suscetível à degradação por oxidação térmica e microbiológica, quando comparado ao óleo diesel. Além disso, possui um caráter mais higroscópico, acentuando sua degradação por diferentes mecanismos. No Brasil, após a obrigatoriedade da adição do biodiesel ao diesel, problemas como a formação de borras e acúmulo de água nos tanques, causando entupimento de bicos injetores e de filtros de motores têm sido intensificados à medida que os teores de biodiesel crescem. Tais fatores ainda são acentuados dependendo da presença de glicerídeos, da composição da matéria prima e das condições de armazenamento e transporte. Este trabalho objetiva avaliar a estabilidade de blendas produzidas em laboratório com amostras de diesel A S10 e biodiesel de soja não conforme, provenientes do mercado brasileiro, em diferentes proporções (B5, B10, B15 e B20) e em diferentes condições de umidade e temperatura de armazenamento.
Trabalho completo: 7° Congresso da Rede Brasileira de Tecnologia e Inovação de Biodiesel, p. 112