AUTORES: Franz Miller Branco Ferraz (EEL-USP, franz@alunos.eel.usp.br), Neuana Fernando Neuana (EEL-USP, neuananeuana1988@gmail.com), Maria Lucia Caetano Pinto da Silva (EEL-USP, mlcaetano@dequi.eel.usp.br)

RESUMO: Um dos maiores empecilhos para a consolidação do biodiesel como um possível substituto aos combustíveis de origem fóssil é a sua susceptibilidade à oxidação quando exposto à luz, calor, metais, água e oxigênio durante seu período de armazenamento, com consequente aumento da acidez e da viscosidade. Na tentativa de inibir o processo oxidativo, várias pesquisas surgiram nessa área e a utilização de antioxidantes sintéticos despontou como uma alternativa plausível. No entanto, é sabido que muitas espécies vegetais também contêm antioxidantes naturais em concentrações consideráveis. Este é o caso do abacate, que apresenta em sua composição diversos fitonutrientes (β-sisterol e glutatoína) com ação antioxidante, sendo que 70% deles estão concentrados no caroço. O objetivo do presente trabalho foi realizar o estudo da ação antioxidante do caroço de abacate como aditivo na estabilidade termo-oxidativa do biodiesel de óleo de soja. Para isso determinou-se o índice de acidez e a viscosidade, bem como a espectroscopia por infravermelho com transformada de Fourier para os biodieseis puro e aditivado.

Trabalho Apresentado no 6° Congresso da Rede Brasileira de Tecnologia de Biodiesel e 9º Congresso Brasileiro de Plantas Oleaginosas, Óleos, Gorduras e Biodiesel.

Trabalho completo: Livro 2, p. 809