AUTORES: Milena Maria Tomaz de Oliveira (DF/UFC, milena.tomaz@hotmail.com), Talita de Souza Goes(DEA/UFC, talitah_goes@hotmail.com), Francisco Kleber Roberto dos Rezes (DTA/CENTEC kleberrezes@yahoo.com.br), Thayane Rabelo Braga (DEQ/UFC, thayane38@hotmail.com), Leirson Rodrigues da Silva (DCV/UFERSA, rodriguesleirson@yahoo.com.br)

RESUMO: As palmeiras (Arecaceae) têm sido utilizadas sob vários aspectos pelo homem no território brasileiro. Dentre as diversas espécies destaca-se, a Oenocarpus bacaba Mart., vulgarmente conhecida como bacaba, que ocorre com mais frequência no Amazonas e Pará, vegetando em matas secundárias de terra firme e em capoeiras. Ocorre também nos estados do Maranhão, Mato Grosso, Rondônia e Tocantins, numa gama variada de habitats. A polpa da bacaba é muito utilizada para o preparo de uma bebida conhecida como ‘vinho de bacaba’. O óleo extraído da polpa dos frutos é amarelo-claro, comestível, utilizado na culinária em substituição ao azeite-doce, tendo também aplicação na fábrica de sabões e estearina (Lorenzi et al., 1996). Nesse trabalho avaliam-se o perfil dos ácidos graxos assim como suas concentrações por cromatografia gasosa. Com o avanço da cromatografia gasosa, também se desenvolveram os estudos dos compostos lipídicos, permitindo o conhecimento completo de ácidos graxos presentes em óleos e gorduras comestíveis (AOCS, 1997). Entretanto é necessário a volatização da amostra a ser analisada, comumente sendo usada a esterificação na qual os ácidos graxos são convertidos em ésteres metílicos de ácidos graxos, os quais são mais voláteis. Assim, o objetivo deste estudo foi caracterizar o óleo obtido a partir da polpa do fruto de buriti, visto que investigações desta natureza são necessários para a melhor caracterização da matéria-prima.

Trabalho Apresentado no 6° Congresso da Rede Brasileira de Tecnologia de Biodiesel e 9º Congresso Brasileiro de Plantas Oleaginosas, Óleos, Gorduras e Biodiesel.

Trabalho completo: Livro 2, p. 945