AUTORES: Francielle Lima Silva (LEQUIPE-DQUI/UFPR, fran.limas@hotmail.com), Thomas Mitchel Freires Baena (LEQUIPE-DQUI/UFPR, thomasmitchel@hotmail.com), Aline Silva Muniz-Wypych (LEQUIPE-DQUI/UFPR, alinemuniz@ufpr.br), Fernando Augusto Ferraz (LEQUIPE-DQUI/UFPR, fernangusto@yahoo.com.br), Angelo Roberto dos Santos Oliveira (LEQUIPE-DQUI/UFPR, arso@ufpr.br), Maria Aparecida Ferreira César-Oliveira (RBTB-LEQUIPE-DQUI/UFPR, mafco@quimica.ufpr.br)

RESUMO: Energia renovável tem origem em matérias-primas que possam ser restauradas pela natureza. Assim, diversas matérias-primas que se enquadram no conceito renovável, têm sido pesquisadas e exploradas. No caso de biocombustíveis para motores com ignição por compressão, o biodiesel tem sido a principal motivação para a pesquisa e desenvolvimento de novas formulações envolvendo óleos vegetais de diversas origens e subprodutos da indústria alimentícia como sebos e óleos residuais de frituras. Considerando que a matéria-prima é de fácil obtenção, e suas fontes são biodegradáveis e não tóxicas, o biodiesel adquire essas características, acrescido de baixa emissão de poluentes. E podendo ser utilizado na sua forma pura, chamado de B100 no Brasil, não exigindo alterações nos motores que já utilizam combustível fóssil, e também podendo ser utilizado adicionado ao petrodiesel, em diferentes proporções, facilitando sua introdução no mercado consumidor. O uso de matéria-prima de baixo valor agregado, como resíduos industriais contendo gordura animal e/ou óleos contendo alto teor de compostos graxos saturados, é economicamente atraente. No entanto, nestas condições, a produção, transporte, armazenamento e até a utilização do biocombustível, podem ser prejudicados pela tendência à solidificação conforme ocorre a redução de temperatura. Assim é necessário que se faça a adição de compostos químicos que sejam capazes de melhorar as propriedades de fluxo a frio do biodiesel reduzindo o ponto de névoa (CP – temperatura de início de formação de cristais) e/ou o ponto de fluidez (PP – temperatura na qual o combustível não consegue mais fluir)

Trabalho Apresentado no 6° Congresso da Rede Brasileira de Tecnologia de Biodiesel e 9º Congresso Brasileiro de Plantas Oleaginosas, Óleos, Gorduras e Biodiesel.

Trabalho completo: Livro 2, p. 1133