AUTORES: Simone Palma Favaro (EMBRAPA AGROENERGIA, simone.favaro@embrapa.br), Crissia Fernanda Tapeti (UCDB, crissiafernanda.agro@gmail.com), Cesar Heraclides Behling Miranda (EMBRAPA AGROENERGIA,cesar.miranda@embrapa.br), Renato Roscoe (SECTEI/MS, renatoroscoe@hotmail.com), Fabio Galvani (EMBRAPA PANTANAL, fabio.galvani@embrapa.br)

RESUMO: A macaúba (Acrocomia aculeata) é uma palmeira de ocorrência no Estado de Mato Grosso do Sul, tanto na região do Pantanal, quanto na região Peri-Pantaneira e planalto. As características de potencial produtivo e qualidade do óleo incentivam o estabelecimento de cultivos organizados da espécie (Pires 2013; Nunes et al, 2015). No entanto, o sistema de produção de macaúba ainda encontra-se em fase de desenvolvimento. O procedimento para colheita dos frutos é um dos principais desafios tecnológicos a ser estabelecido. Os frutos, quando maduros, desprendem-se naturalmente do cacho, iniciando da parte distal em direção à apical (Figura 1). Em razão desta observação empírica, a obtenção dos frutos de macaúba tem sido realizada colhendo-os já caídos no chão, pois acreditasse que somente desta forma teriam atingido a maturidade plena. Estudos sobre a uniformidade de maturação no cacho, que poderiam conduzir a uma colheita mais racional, ainda são incipientes para esta espécie. Tapeti et al (2013) demonstraram que não há diferenças nas dimensões e nos teores de água e óleo dentro de um mesmo cacho de macaúba ao final da maturação. Desta maneira, objetivou-se neste trabalho complementar as avaliações de uniformidade de maturação dos frutos no cacho, quanto a aspectos de qualidade e identidade do óleo de polpa e atividade enzimática em frutos de macaúba dos biomas Pantanal e Cerrado.

Trabalho Apresentado no 6° Congresso da Rede Brasileira de Tecnologia de Biodiesel e 9º Congresso Brasileiro de Plantas Oleaginosas, Óleos, Gorduras e Biodiesel.

Trabalho completo: Livro 1, p. 67