AUTORES: Gabriela Boelter (LAB-BIO/UFRGS, boelter.gabriela@gmail.com), Juciana Clarice Cazarolli (LAB-BIO/UFRGS, jucianacazarolli@gmail.com), Sabrina Anderson Beker (LAB-BIO/UFRGS, sabrinabeker@gmail.com), Camila Correa (LAPAQ/UFRGS, camila.correa@ufrgs.br), Patrícia Dörr de Quadros (LAB-BIO/UFRGS, patiquadros11@yahoo.com.br), Ana Paula Guedes Frazzon (UFRGS, ana.frazzon@ufrgs.br), Carolina FaganelloGaleazzi (LQAA/UFRGS, krolinagaleazzi@hotmail.com), Tânia Mara Pizzolato (LQAA/UFRGS, tania.pizzolato@ufrgs.br), Marco Flôres Ferrão (LAPAQ/UFRGS, mfferrao@gmail.com), Fátima Menezes Bento (LAB-BIO/UFRGS, fatima.bento@ufrgs.br).

RESUMO: Conforme a previsão do governo brasileiro, até 2019, o óleo diesel (B0) receberá o aumento de 10% de biodiesel, compondo a mistura B10. O biodiesel devido a sua natureza renovável e sustentável, impulsiona estudos prevendo a estabilidade durante o armazenamento. Neste sentido, o biodiesel utilizado no Brasil é composto por metil ésteres de cadeias longas de ácidos graxos derivado da transesterificação de óleos vegetais ou gorduras animais. Além da possibilidade de degradação química, devido as reações naturais de oxidação, a natureza das moléculas também o tornam mais suscetível a biodegradação. As reações de degradação podem ser catalisadas por enzimas produzidas pelo microrganismo, tais como lipase e oxigenases. O crescimento microbiano é facilmente detectável, devido a produção de sólidos visíveis que comprometem a qualidade do produto, vida útil dos equipamentos e peças e promove o entupimento de filtros (prensa e motor). Durante o transporte e o armazenamento podem ocorrer o acúmulo de água na parte inferior dos tanques, que favorece o crescimento microbiano e o desenvolvimento de biofilmes na interface óleo-água ou aderido às paredes do tanque. O objetivo do estudo foi avaliar a capacidade de crescimento, degradação e natureza dos metabólitos produzidos de Pseudallescheriaboydii durante a estocagem simulada em meio aquoso com biodiesel (B100) e B10 contaminado.

Trabalho Apresentado no 6° Congresso da Rede Brasileira de Tecnologia de Biodiesel e 9º Congresso Brasileiro de Plantas Oleaginosas, Óleos, Gorduras e Biodiesel.

Trabalho completo: Livro 2, p. 1045