AUTORES: Maurício Nunes Kleinberg (PPGER/IFCE, mauricionkleinberg@gmail.com), Ariane Vieira Sales (ENG.QUÍMICA/UFC, arianevsales@gmail.com), Ítalo Castro Rios (DOUTORADO EM QUÍMICA/UFC, italorios15@hotmail.com), Maria Alexsandra de Sousa Rios (ENG. MECÂNICA/UFC, alexsandrarios@ufc.br), Francisco Murilo Tavares de Luna (ENG. QUÍMICA/UFC, murilo@gpsa.ufc.br), Marcelo Monteiro Valente Parente (PPGER/IFCE, marceloparente2@gmail.com), Hugo Leonardo de Brito Buarque (DEP. DE QUÍMICA E MEIO AMBIENTE/IFCE, hbuarque@ifce.edu.br).
RESUMO: No Brasil, o sebo bovino é responsável por mais de 15% da produção nacional de biodiesel, embora o óleo de soja permaneça a principal matéria-prima desta produção. O Brasil é o segundo maior produtor de carne bovina do mundo, e o sebo, um derivado dessa cadeia de produção, é mais barato do que o óleo de soja. Além disso, o biodiesel de sebo bovino é mais estável e tem maior cetanagem que o biodiesel de óleo de soja (CASTANHEIRA et al., 2014; RINCÓN et al., 2014; ORIVES et al., 2014). O grande problema do sebo bovino como matéria-prima são os elevados índices de acidez encontrados, consequência do processo de rancificação hidrolítica e oxidativa, que é significativo na presença de valores elevados de umidade e temperatura, normalmente encontrados no seu processo de armazenagem. Estes índices elevados comprometem o rendimento da produção do biodiesel derivado, principalmente pelo consumo elevado dos catalisadores básicos (geralmente usados) e pela saponificação dos ácidos graxos livres resultantes (RINCÓN et al., 2014). Considerando o exposto, é fácil notar a importância industrial para o setor de biocombustíveis de técnicas que aumentem a estabilidade oxidativa do sebo bovino, tais como o uso de agentes antioxidantes. Assim, este estudo avaliou a influência do uso de três antioxidantes comerciais, o butilhidroxianisol (BHA), obutilhidroxitolueno (BHT) e o tercbutilhidroquinona (TBHQ), na estabilidade oxidativa de amostras de sebo bovino.
Trabalho Apresentado no 6° Congresso da Rede Brasileira de Tecnologia de Biodiesel e 9º Congresso Brasileiro de Plantas Oleaginosas, Óleos, Gorduras e Biodiesel.
Trabalho completo: Livro 2, p. 891