A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) recolheu, na última sexta-feira (13/01), amostras de diesel S50 em alguns dos postos indicados para comercializar aquele combustível, que tem menor teor de enxofre (50 partes por milhão) e é menos poluente. A ideia é fiscalizar a qualidade do produto. Dois postos da grande São Paulo já foram autuados porque não tinham o S50 em seus tanques. O distribuição do S50 passou a ser obrigatória no início deste mês.
De acordo com a ANP, o óleo diesel S50 pode ser utilizado por veículos que atendem a especificação das fases L-4 e P-5 (correspondentes ao Euro III)  do Proconve (Programa de  por Veículos Automotores, que abrange veículos pesados e utilitários movidos a diesel produzidos a partir de 2012).
No entanto, os veículos das fases L-6 e P-7 (correspondentes ao Euro V) devem utilizar somente o óleo diesel S50. “Se a compra do veículo foi efetuada antes de 31 de dezembro de 2011, o veículo possui motor da fase L-4 ou P-5. Se a compra foi efetuada após a referida data, sugerimos consultar o manual do veículo”, afirma a ANP.
A busca por combustíveis mais limpos – Não é de agora a preocupação mundial em desenvolver fontes energéticas mais limpas e sustentáveis. O biodiesel já é, comprovadamente, uma dessas fontes de energia.
O fomento ao uso do biodiesel atende aos objetivos da Política Energética Nacional e às diretrizes mundiais de sustentabilidade. Sua maior utilização traz ganhos ambientais significativos, com relevantes reflexos à saúde pública, além de desenvolver a agricultura familiar, levando mais renda ao campo. O biodiesel reduz ainda a dependência das importações de diesel, favorecendo a balança comercial brasileira.
O aumento da mistura de biodiesel ao diesel também contribui para a redução do enxofre e, além de reduzir outros poluentes, elimina alguns agentes cancerígenos. O Biodiesel possui maior lubricidade, substituindo de forma satisfatória a função do enxofre que é de lubrificar o motor.
Hoje, o mercado brasileiro possui a mistura obrigatória B5 (5% de biodiesel adicionado ao diesel convencional), mas as indústrias do setor estão prontas para aumentar imediatamente o percentual da mistura obrigatória para B7 e B20 Metropolitano, pois já existe capacidade instalada disponível para isso.
O B20 Metropolitano, por exemplo, já é tido como combustível potencial para o transporte urbano nas cidades-sedes dos jogos da Copa do Mundo 2014. São Paulo é uma das regiões metropolitanas que já possui autorização para o uso em transporte público a circular com o B20.
Por Comunicação Social – Ubrabio
Com informações da ANP