Autores: Rosângela Silva Leonardo (rosangel.leonardo@gmail.com), Jo Dweck (jodweck@yahoo.com.br), Maria Letícia Murta Valle (murta@eq.ufrj.br), Escola de Química/Universidade Federal do Rio de Janeiro

Resumo: No Brasil, o diesel é o combustível mais usado, devido ao modal de transporte rodoviário brasileiro. Para ser comercializado, recebe a adição de biodiesel (B100), em atendimento a lei 11.097/2005 (Farah, 2012). Até 2007, a mistura do B100 ao diesel era feita de forma não compulsória, mas, a partir 2008 tornou-se obrigatória em todo o território nacional. Atualmente, a sua comercialização deve atender a Resolução nº 16/2018 (CNPE), que elevou para 11% (B11) o % mínimo obrigatório de adição do B100 ao diesel, em vigor desde setembro/2019. A adição do B100 ao diesel em porcentagens crescentes tem sido motivo de preocupação. Embora possuam características similares, o B100 é mais propenso a oxidação que o diesel (Waynick, 2005). A ANP estabeleceu para a determinação da estabilidade oxidativa do diesel A (isento de B100), os métodos ASTM D2274 e D5304. Esta metodologia, que têm por base de medida o teor de insolúveis, nem sempre funciona adequadamente para o B100. Apesar da especificação vigente para o diesel B (diesel + biodiesel) estabelecer diversas características fundamentais para garantir a sua qualidade e comercialização, não existe nenhuma que abranja, de forma eficaz, a quantificação dos sedimentos formados. O objetivo principal deste trabalho foi quantificar o percentual de gomas e sedimentos formados durante o tempo de estocagem em frasco de vidro âmbar, à temperatura ambiente, utilizando técnicas de análise termogravimétricas (TG/DTG).

Trabalho completo: 7° Congresso da Rede Brasileira de Tecnologia e Inovação de Biodiesel, p. 98