23/08/2019 – As Comissões de Assuntos Municipais e Regionalização e de Desenvolvimento Econômico da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realizaram, nesta quinta-feira (22/8/19), às 9h30, uma audiência pública sobre o projeto da Plataforma de Bioquerosene e Renováveis da Zona da Mata.

A reunião, solicitada pela deputada Laura Serrano (Novo) e pelo deputado Fernando Pacheco (PHS), ocorreu no Auditório José Alencar.

O projeto foi lançado oficialmente no ano passado e agora começa a ganhar contornos mais concretos. “A macaúba, uma espécie de palmeira nativa da região da Zona da Mata, ganha status de protagonista em Juiz de Fora, encabeçando um projeto visionário e ousado, de médio e longo prazos”, explicam no requerimento.

A proposta é utilizar o fruto para produzir combustível verde para a aviação civil, servir de vetor econômico e contribuir para a recuperação, principalmente, de pastagens degradadas e de áreas de reserva legal e de proteção permanente (APP).

Ainda neste segundo semestre, há a perspectiva de implantação das primeiras unidades técnicas de demonstração (UTDs) do plantio, além da primeira biorrefinaria, em Juiz de Fora.

E também está programado, para este ano, o lançamento do edital para adesão de produtores interessados em plantar macaúba, consorciada com outros gêneros alimentícios.

De acordo com notícias divulgadas pela imprensa, se o projeto vingar, a expectativa é que, em 2031, a Zona da Mata esteja produzindo cerca de 230 milhões de litros de bioquerosene de aviação, a partir do plantio inicial de 66 mil hectares do fruto.

A imprensa também tem divulgado que a Prefeitura de Juiz de Fora pretende subsidiar o plantio da macaúba. Serão investidos na iniciativa R$ 3 milhões, mais R$ 1,5 milhão por ano, em recursos vinculados ao pagamento de serviços ambientais pela Companhia de Saneamento da cidade, a Cesama. Há, ainda, a meta de captar apoiadores. As políticas de incentivo serão aplicadas também em outros municípios da região.

Fonte: ALMG*

*com adaptações Ubabio