Semanas antes de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, visitar a Argentina em função da reunião do G-20, o Departamento de Comércio dos Estados Unidos atendeu a um pedido dos argentinos para revisar as sanções contra o biodiesel local.

No ano passado, a pedido dos produtores, o governo norte-americano aplicou uma série de direitos contra o biodiesel argentino. Entre taxas antidumping e antisubsídios, o biocombustível teria que enfrentar uma alíquota total de 150% caso entre neste mercado.

Em 2016, o último ano sem restrições, os Estados Unidos foram o principal destino para o biodiesel da Argentina, com vendas superiores a US$1,2 bilhão.

A novidade vinda dos norte-americanos, o que não significa necessariamente um passo atrás nas sanções, vem após um pedido da Argentina para que a justiça dos Estados Unidos faça uma revisão das medidas tomadas.

A Argentina alega uma “mudança de circunstâncias”, uma vez que os direitos de exportação, as chamadas “retenciones”, foram alterados. No ano passado, o Governo de Trump havia pedido por um aumento dos direitos de exportação do biodiesel argentino, que estavam em 0%. Os Estados Unidos alegavam que, por isso, os produtores tinham vantagem em exportar o combustível pronto em detrimento à soja.

Fonte: Notícias Agrícolas