Síntese de biodiesel via metanólise do óleo de soja usando misturas de lipases como biocatalisadoras
AUTORES: Jakeline Kathiele Poppe Todeschini (DEQUI/UFRGS, kathipoppe86@gmail.com), Carla Roberta Matte (ICTA/UFRGS, carlamatte2004@gmail.com), Luana Carrion (DEQUI/UFRGS, lucarrion96@gmail.com), Vitória Olave de Freitas (DEQUI/UFRGS, vit_freitas@hotmail.com), Rafael Costa Rodrigues (ICTA/UFRGS, rafaelcrodrigues@ufrgs.br) e Marco Antônio Zachia Ayub (ICTA/UFRGS, mazayub@ufrgs.br)
RESUMO: Lipases são enzimas (EC 3.1.1.3) que possuem excelentes atividades catalíticas e alta estabilidade em meios não aquosos, e, devido a suas características de especificidade, regiosseletividade e nantioseletividade podem ser aproveitadas com sucesso para muitas aplicações, incluindo a produção de biodiesel. São classificadas em três grupos: Enantiosseletivas, tiposeletivas e regiosseletivas. Este último ainda subdivide-se em: Lipases não específicas, e 1,3-específicas. O uso combinado de enzimas em reações de transesterificação é uma estratégia que tem sido amplamente testada visando aumentar a produtividade em reações de biocatálise. O termo “combi-lipase” é um novo conceito de combinação de lipases para o uso em reações com substratos heterogêneos, que se baseia no fato de que, um biocatalisador composto por uma mistura de lipases seria mais eficaz sobre substratos heterogêneos do que uma lipase individual. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o conceito combi-lipase em reação de transesterificação para a síntese de biodiesel. Como substrato foi empregado o óleo vegetal de soja e metanol como aceptor de acila. As lipases comerciais CALB, TLL e RML foram utilizadas para compor a combinação de biocatalisadores. As enzimas também foram testadas individualmente, a fim de verificar suas atividades independentes. A reciclagem do biocatalisador foi testada por bateladas de reutilização para avaliar a sua estabilidade operacional.
Trabalho Apresentado no 6° Congresso da Rede Brasileira de Tecnologia de Biodiesel e 9º Congresso Brasileiro de Plantas Oleaginosas, Óleos, Gorduras e Biodiesel.
Trabalho completo: Livro 2, p. 801