AUTORES: Igor Ferreira Bueno (ASAQ/FINEP, ibueno@finep.gov.br), Luís Felipe Maciel de Souza (DAGN/FINEP, lfmaciel@finep.gov.br), Marcos Antônio Cruz Barros (DAGN/FINEP, mbarros@finep.gov.br), Michel do Carmo Zandberg (DAGN/FINEP, mzandberg@finep.gov.br)

RESUMO: O tema biocombustível tem sido bastante debatido na atualidade, em virtude do estimulo às fontes de energia mais limpas em substituição às energias fósseis (escassez do petróleo e ação prejudicial ao meio ambiente). Os biocombustíveis são combustíveis de origem biológica, fabricados a partir de diferentes tipos de vegetais, como milho, soja, mamona, canola, dendê, sorgo, dentre outros. O lixo orgânico e dejetos de animais também podem ser usados para a fabricação de biocombustível. O bioetanol, o biodiesel e o carvão vegetal são os principais produtos para o país, considerando produção e consumo nacionais. Demais biocombustíveis, como o biometanol, biobutanol, bioéter, biogás, gás de síntese, combustível sólido derivado de resíduos – CDR, biopellets e biomassas lignocelulósicas diversas para queima direta em caldeiras e fornos (cascas de arroz, de soja, palha de trigo,etc.), são produzidos nacionalmente, mas a produção ainda não alcançou volume expressivo o suficiente para afetar o mercado como um todo. No Brasil, o biodiesel é predominantemente produzido a partir da soja, sendo outras fontes ainda de pouca relevância na produção total do País. Em 2015, a produção foi de 3,9 bilhões de litros, totalmente absorvida no mercado nacional para compor a mistura com o diesel de origem fóssil (MME, 2016).

Trabalho Apresentado no 6° Congresso da Rede Brasileira de Tecnologia de Biodiesel e 9º Congresso Brasileiro de Plantas Oleaginosas, Óleos, Gorduras e Biodiesel.

Trabalho completo: Livro 2, p. 789