AUTORES: Sabrina Anderson Beker (DEMIP/UFRGS, sabrinabeker@gmail.com), Camila Corrêa (IQ/UFRGS, camilacor.cc@gmail.com), Patrícia Dörr de Quadros (DEMIP/UFRGS, patiquadros11@yahoo.com.br), Vívian Richele Gonçalves dos Santos (LACOR/INT, vivian.richele@int.gov.br), Renato de Oliveira Soares (LACOR/INT, renato.soares@int.gov.br), Vera Lúcia Dionízio Resende (LACOR/INT, vera.resende@int.gov.br), Marco Flores Ferrão (IQ/UFRGS, ferrao@iq.ufrgs.br), Eduardo Homem de Siqueira Cavalcanti (LACOR/INT, eduardo.cavalcanti@int.gov.br), Fátima Menezes Bento (DEMIP/UFRGS, fatima.bento@ufrgs.br)

RESUMO: Devido a sua natureza predominantemente composta por ésteres de ácidos graxos, o biodiesel apresenta alta suscetibilidade à degradação química (abiótica) e à contaminação microbiana (biótica) durante a estocagem. O armazenamento, por ser um dos pontos críticos na cadeia do biodiesel, deve ser monitorado e avaliado para garantia do produto. A constituição química do biodiesel pode alterar-se com o tempo em consequência da ação do ar, da luz, temperatura, umidade e presença de micro-organismos. Para evitar os processos oxidativos, o antioxidante é adicionado ao biodiesel, o qual tem papel fundamental na prevenção da iniciação e propagação da oxidação do produto. Na presença de água livre e micro-organismos em uma faixa considerada fora da aceitável, pode ocorrer o desenvolvimento microbiano. Poucos estudos avaliam se o antioxidante comercial adicionado para evitar a oxidação química teria ação antimicrobiana. Neste sentido, o objetivo deste estudo foi investigar o efeito de um antioxidante comercial no biodiesel quanto à formação de biomassa na condição de baixa e média contaminação microbiana, degradação dos estéres e estabilidade química.

Trabalho apresentado no 6º Congresso da Rede Brasileira de Tecnologia de Biodiesel e 9º Congresso Brasileiro de Plantas Oleaginosas, Óleos, Gorduras e Biodiesel.

Trabalho completo: Livro 2, p. 859