A abertura do I Fórum Biodiesel Bioquerosene: Tecnologia e Inovação reuniu autoridades do Poder Executivo e Legislativo, empresários, técnicos e acadêmicos para discutir as oportunidade tecnológicas para o setor em meio ao avanço do marco regulatório dos biocombustíveis, o projeto Combustível do Futuro.
Ao abrir o evento, o diretor superintendente da União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabio), Donizete Tokarski, destacou a importância do biodiesel para a segurança energética, alimentar, do meio-ambiente e de saúde pública. Criticou ainda as críticas do que considerou “setores retrógrados” em relação ao biocombustível.
“Podemos ser o setor da energia do bem, da energia do fortalecimento da indústria, para que o setor seja protagonista da cadeia dos biocombustíveis”, disse Donizete.
Em seguida, o relator do projeto Combustível do Futuro, deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), disse que o texto representa o futuro para a descarbonização da economia brasileira, e que o texto deve contar com poucas alterações no Senado Federal. “O Brasil pode ser líder da economia de baixo carbono do ponto de vista internacional. Teremos esse desafio”, pontuou.
O presidente da Frente Parlamentar Mista do Biodiesel (FPBio), Alceu Moreira (MDB-RS), possui visão similar. Para ele, o projeto representa um compromisso do país com a transição energética e colocará o Brasil na liderança deste processo. “Este talvez seja o mais importante projeto das últimas décadas”, pontuou.
Qualidade
Ao longo do evento, os participantes ressaltaram a qualidade do biodiesel no mercado brasileiro. Foi o fator pontuado no painel “Controle de Qualidade e Boas Práticas no Setor de Combustíveis”, com o Superintendente de Biocombustíveis e de Qualidade de Produtos da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Carlos Orlando Enrique da Silva; o diretor do Departamento de Biocombustíveis da Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, Marlon Arraes, e do CEO na Actioil do Brasil, Gilles-Laurent Grimberg.
Para os participantes, as eventuais falhas relacionadas à qualidade estão ligadas às más práticas de armazenagem, manuseio ou transporte.
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