12/08/20200 – Na disputa pelos motores econômicos do pós-pandemia, os países que utilizam matérias-primas “verdes” em suas cadeias produtivas, sobretudo na área de energias renováveis e biocombustíveis, querem um lugar ao sol. Coalizão internacional formada por 20 nações – incluindo Brasil, Estados Unidos, China, Reino Unido, França e Índia -, a Plataforma Biofuturo lança hoje um documento com cinco princípios de orientação para que os pacotes econômicos de curto e longo prazos para a retomada avancem rumo à bioeconomia.

Os princípios são:

  1. Não retroceder: Assegure a continuidade e previsibilidade de longo prazo das metas de bioenergia, biocombustíveis e biomateriais e os mecanismos de política existentes que provaram ser bem-sucedidos;
  2. Considerar apoio de curto prazo para produtores afetados pela COVID: Quando apropriado, abordar os desafios de curto prazo para as indústrias de bioenergia e biomateriais no contexto de pacotes de alívio relacionados às perdas econômicas causadas pelo COVID;
  3. Reavaliar os subsídios aos combustíveis fósseis: Aproveite as vantagens de um ambiente de baixo preço do petróleo para reavaliar os subsídios aos combustíveis fósseis para um ambiente mais justo;
  4. Construir melhor com Bio: Onde apropriado, integre o setor de bioeconomia como parte de programas de recuperação mais amplos, por exemplo, exigindo investimentos / metas em bioeconomia como parte de pacotes de ajuda e recuperação para setores específicos, como transporte e produtos químicos; e
  5. Recompensar a sustentabilidade: Integrar os mecanismos de recompensa da sustentabilidade nas estruturas políticas, promovendo as externalidades positivas da produção e uso de biocombustíveis, produtos químicos e materiais.

Com informações do Valor Econômico e Plataforma Biofuturo