07/07/2019 – A aprovação da portaria no Ministério de Minas e Energia (MME) permitindo que empresas da cadeia do biocombustível captem recursos por meio das debêntures de infraestrutura já criou uma fila de interessados nos bancos de investimento e nos escritórios de advogados. Pelo menos 10 empresas da cadeia de açúcar e etanol já estariam, inclusive, cotando esses profissionais para conduzir os trabalhos. A permissão é relevante para esse setor, que basicamente se financia no mercado de capitais via Certificado de Recebível do Agronegócio (CRA).

Vantagens
A debênture de infraestrutura pode alcançar prazo mais longo do que os CRAs, que têm sido emitidos com vencimento em torno de cinco anos, além de assegurar custo de captação mais atraente pelo impacto da isenção do imposto de renda para o investidor. A expectativa do mercado é que as primeiras operações comecem a sair em cerca de dois meses.

Disparou
O volume de debêntures de infraestrutura emitidas em 2018 alcançou R$ 24 bilhões, com crescimento de mais de 150%, de acordo com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima). De janeiro a abril deste ano, foram colocados no mercado R$ 5,2 bilhões, montante 28% inferior ao mesmo intervalo de 2018. Nesse caso, a queda é explicada pelo boom de emissões do ano anterior.

Fonte: Coluna do Broadcast