O impacto das alterações climáticas nos movimentos migratórios globais e a capacidade de resposta das cidades são o tema do evento “Seminário Vidas Deslocadas — diálogos sobre Mudanças Climáticas e Mobilidade Humana”, que acontece na terça-feira (5) das 15h às 17h30 no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro.

O encontro terá a presença de representantes de Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), Organização Internacional para as Migrações (OIM) e ONU-Habitat. Também estarão presentes o coordenador-residente da ONU Brasil, Niky Fabiancic, a representante da ONU Meio Ambiente, Denise Hamú, além de representantes do governo brasileiro e da sociedade civil.

O impacto das alterações climáticas nos movimentos migratórios globais e a capacidade de resposta das cidades são temas de debates no evento “Seminário Vidas Deslocadas — diálogos sobre Mudanças Climáticas e Mobilidade Humana”, que acontece na terça-feira (5) das 15h às 17h30, no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro.

Trata-se de uma iniciativa do Sistema das Nações Unidas no Brasil, combinada com o desdobramento da mostra temporária “Vidas Deslocadas”, que está em cartaz até 10 de setembro no museu. A inscrição é gratuita e pode ser feita no site. As vagas são limitadas.

Na ocasião, a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) apresentará as consequências da degradação ambiental e dos desastres naturais sobre situações de deslocamento forçado no mundo. A Organização Internacional para as Migrações (OIM) apresentará dados sobre o Brasil referentes a um estudo regional sobre migrações ambientais.

Já o Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) abordará o planejamento urbano na preparação e resiliência das cidades neste contexto. Também estarão presentes o coordenador-residente da ONU Brasil, Niky Fabiancic, a representante da ONU Meio Ambiente, Denise Hamú, e representantes do governo brasileiro e da sociedade civil.

“Debater questões sobre o clima está no cerne do Museu do Amanhã. Neste momento de diálogo e troca de conhecimento, propomos a reflexão sobre mobilidade humana forçada, quando milhões de pessoas no mundo são obrigadas a se mover, a cada ano, por causa de desastres naturais; e sobre como os impactos da ação humana na natureza e no clima podem gerar consequências muito grandes para a população”, destaca o diretor de conteúdo do Museu do Amanhã”, Alfredo Tolmasquim.

O seminário é o segundo de cinco encontros dos “Diálogos Estratégicos sobre Mudanças Climáticas”, uma iniciativa do Sistema ONU no Brasil, organizada pela ONU Meio Ambiente e que integra o conjunto de ações para divulgação e promoção da Agenda 2030, em conformidade com o Marco de Parceria das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável 2017-2021.

Os “Diálogos” se relacionam com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e a Agenda 2030, que promovem o gerenciamento adequado de recursos naturais e reconhecem a contribuição dos diferentes movimentos migratórios para o desenvolvimento sustentável. O tema contribuiu ainda para a discussão do Pacto Global previsto pela Declaração de Nova Iorque sobre Refugiados e Migrantes, adotado no ano passado por diversos países — inclusive pelo Brasil.

Para Denise Hamú, a promoção de um encontro como este, que une atores-chave para debater mudanças climáticas e mobilidade humana, cria um espaço de aprendizagem catalizador de ações. “Os diálogos fortalecem a integração da dimensão ambiental na implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, e mostra que o gerenciamento sustentável dos recursos naturais deve ser trabalhado de forma transversal em todas as temáticas e por todos para que seja possível o real alcance da Agenda 2030”.