Na última semana (27/05), os países do G7 estabeleceram pela primeira vez um prazo para o fim da grande maioria dos subsídios para os combustíveis fósseis.

Desta maneira, os líderes das sete economias mais avançadas do planeta têm até 2025 para acabar com os subsídios para o carvão, o petróleo e o gás.

Reino Unido, EUA, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e União Europeia incentivam todos os países a juntarem-se a eles na eliminação dos “ineficientes subsídios aos combustíveis fósseis” dentro de uma década.

“Dado o fato de a produção e o uso de energia valerem por dois terços das emissões globais de gases de efeito estufa, reconhecemos o papel crucial que o setor da energia tem a desempenhar no combate às alterações climáticas”, revelou a declaração dos líderes, emitida no final da cúpula no Japão.

No entanto, ainda que na maioria dos países do G7 os subsídios já estejam em queda, o Reino Unido aumentou recentemente os apoios aos produtores de petróleo do Mar do Norte e o Japão anunciou o financiamento de novos projetos de carvão.

Medidas que surgiram antes da Cúpula do Japão mas que vão no sentido contrário ao que foi agora acordado.

O G7 juntou também os líderes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e do Banco Mundial, que já tinham pedido o fim do apoio aos projetos de combustíveis fósseis.