O CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) lançou oito editais para pesquisas em áreas consideradas estratégicas.

As áreas contempladas envolvem produção de energia a partir de microalgas, hidrogênio, fontes eólica e heliotérmica e combustíveis sólidos, e minerais estratégicos, como terras-raras, agrominerais e lítio.

O Programa de Ciência, Tecnologia e Inovação para a Economia do Hidrogênio (ProH2), criado em 2002, terá continuidade com recursos de R$ 6,5 milhões, destinados à capacitação de recursos humanos e à realização de projetos de pesquisa ligados a células a combustível.

As pesquisas em energia eólica e outras que visem introduzir novas modalidades de geração na matriz energética brasileira, como a heliotérmica (solar térmica, ou termossolar), terão R$ 10 milhões.

Outros R$ 8 milhões destinam-se a projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação em tecnologias de conversão de combustíveis, com ênfase em matérias-primas sólidas.

A produção de biocombustíveis e bioprodutos a partir de microalgas terá R$ 11,23 milhões em duas linhas de pesquisa, relacionadas a biodiesel e biorrefinarias.

Já os “minerais estratégicos” – as terras raras, insumos essenciais à tecnologia de ponta – terão R$ 9 milhões para formar pessoal e infraestrutura laboratorial para caracterização tecnológica, processamento, produção e uso desses recursos minerais.

Também considerados estratégicos pelo governo brasileiro, agrominerais, lítio e carvão mineral terão à disposição R$ 4 milhões para projetos de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação.