A cerimônia de posse do presidente da União Brasileira do Biodiesel (Ubrabio), Odacir Klein, como presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Oleaginosas e Biodiesel do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento ocorreu na manhã desta terça-feira (24), em Brasília.
Na ocasião, o subchefe adjunto da Secretaria de Acompanhamento de Ações Governamentais da Casa Civil da Presidência da República, e coordenador da Comissão Executiva Interministerial do Biodiesel, Rodrigo Rodrigues, informou que na segunda-feira (23), foi realizada a última de uma série de reuniões interministeriais para decidir sobre possíveis alterações no marco regulatório do Biodiesel no Brasil.

Rodrigues adiantou que foram concluídos os estudos técnicos e que agora encaminhará a esfera política da CEIB para ensejar a elaboração de um Projeto de Lei que visa possibilitar o aumento da porcentagem de Biodiesel ao diesel fóssil, de 5% para 10%, até 2020.

Rodrigo Rodrigues afirmou ainda que o Projeto tem condições ser encaminhado ao Congresso Nacional até o meio deste ano. Serão avaliados alguns pressupostos para que o Brasil tenha o aumento da mistura: o aval da indústria automobilística, os ganhos ambientais, a diversificação de matéria-prima para a produção do óleo, além dos benefícios que serão gerados no campo. “O objetivo é fortalecer a Agricultura Familiar e ampliar os estudos na área do Biodiesel”.
Posse
O ministro da Agricultura esteve no auditório, onde se encontravam diversos líderes do setor de Biodiesel para dar a posse da presidência da Câmara Setorial a Klein. “Odacir, o Ministério da Agricultura e eu temos o orgulho de ter você como presidente desta Câmara. Boa sorte. Aliás, boa sorte não se diz aos bons, não é? Desejo sucesso”, finalizou.
Diante da Câmara, Odacir Klein, tem uma série de intenções. Segundo ele, presidir a Câmara é uma oportunidade de viabilizar várias melhorias no setor. “Pretendo promover em um colegiado que reúne as áreas de governo e da iniciativa privada, vinculados ao setor de Biodiesel, uma ampla discussão visando a regularização de um novo marco regulatório, que possibilite, principalmente, o aumento da mistura obrigatória. Mas que contemple as questões de diversificação de matérias primas, incentivo à Agricultura Familiar, vinculados à melhor qualidade ambiental e de saúde pública”.