A equipe de corridas do Hajek Motorsports Museum, localizado no estado norte-americano de Oklahoma, fez fama no circuito de corridas de arrancada e na Nascar colecionando títulos e recordes no processo. Na semana passada, os pilotos da Hajeck acrescentaram mais uma distinção ao quebrarem os recordes de velocidade para veículos pesados movidos a diesel convencional e a biodiesel.

A primeira corrida recordista foi realizada no dia 15 nas Bonneville Salt Flats, uma planície de sal célebre por abrigar corridas de alta velocidade localizada no noroeste de Utah, Estados Unidos. Foi lá que a equipe da Hajek pilotou uma caminhonete Ford modelo F250 a mais de 275,4 quilômetros com diesel mineral, derrubando o antigo recorde de velocidade para a categoria que era de 269,6 km/h.

No dia seguinte, a equipe reabasteceu a caminhonete com B20 e quebrou mais um recorde ao superar a marca dos 292 quilômetros, o recorde anterior para um veículo movido a biodiesel era de 210,2 km/h. Isso coloca a marca do biodiesel bem acima do recorde do óleo diesel mineral na mesma categoria.

O biodiesel utilizado foi feito a base de soja plantada pelo proprietário da equipe, Brent Hajek, que é um entusiasta do uso de biocombustíveis. Ele também detém o recorde norte-americano para veículos a etanol, tendo dirigido um Mustang abastecido com E85 – mistura de 85% de etanol anidro e 15% de gasolina – a mais de 408 km/h. 

Seu próximo plano é levar um carro à biodiesel a quebrar a barreira dos 321 km/h (200 milhas por hora).

Biodiesel BR