Em um momento decisivo para o futuro da indústria nacional, a presidente da P&D Brasil, Rosilda Prates, reforça a importância do desenvolvimento tecnológico como eixo estratégico para o crescimento do país e a inclusão social. À frente de uma associação que reúne 48 empresas dos setores mais inovadores da economia – como telecomunicações, automotivo, energia, segurança e transformação digital – Rosilda defende a industrialização como motor de soberania, geração de empregos e agregação de valor à produção nacional. “Quando a tecnologia é desenvolvida no país, 85% da riqueza gerada fica aqui”, destaca.

Com investimentos que somam R$ 2,1 bilhões em pesquisa e desenvolvimento por ano, as empresas associadas à P&D Brasil atuam em consonância com os seis eixos do programa Nova Indústria Brasil (NIB): agroindústria, saúde, infraestrutura, transformação digital, bioenergia e soberania tecnológica. Segundo Rosilda, essa política integrada, liderada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, representa um marco na reindustrialização do Brasil. “Temos o desafio e a oportunidade de nos tornarmos líderes em áreas como biocombustíveis e inteligência artificial, com soluções sustentáveis e inclusivas”, afirma.

A inclusão de mulheres nesse movimento tecnológico é uma pauta central para Rosilda, que recentemente assumiu a presidência pro tempore do grupo Mulheres Empresárias do Mercosul. Ela enfatiza a necessidade de mais presença feminina em espaços estratégicos de decisão e inovação. “A inteligência artificial e a análise de dados são áreas onde a sensibilidade da mulher faz a diferença. Precisamos trazê-las para o debate, para que ocupem seu legítimo espaço nesse processo de transformação industrial”, reforça.

Com um olhar estratégico, inclusivo e comprometido com o país, a presidente da P&D Brasil mostra que o caminho da tecnologia não é apenas o da inovação industrial, mas também o da justiça social e da construção de um Brasil mais autônomo, competitivo e sustentável.

Brasília – palco de desenvolvimento em cultura e tecnologia

Como símbolo dessa nova fase, Brasília receberá, de 7 a 11 de outubro, o Festival Curicaca, promovido pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). O evento deve reunir cerca de 100 mil pessoas no Estádio Mané Garrincha, com shows, painéis técnicos e experiências imersivas voltadas à inovação, com foco nos seis eixos do NIB. “Vamos transformar Brasília na capital do conhecimento, colocando o setor produtivo no palco e o governo na plateia, como facilitador”, resume Rosilda.