O diretor superintendente da União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabio), Donizete Tokarski, afirmou que a indústria do biodiesel representa o “ESG na veia”, por promover amplos benefícios sociais, econômicos e ambientais.

Para o executivo, não há outro combustível no país que contemple tantas àreas com impacto positivo na sociedade. “O biodiesel não é só o combustível engarrafado. É muito mais”, apontou.

As declarações ocorreram durante lançamento do Novo Selo Biocombustível Social, em cerimônia que contou com a presença dos ministros Alexandre Silveira (Minas e Energia), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário), além de representantes do governo e da indústria nacional.

Durante a cerimônia, Tokarski afirmou que o novo decreto do programa elaborado pelo governo federal irá ampliar o escopo do Selo no Norte e Nordeste, beneficiando a agricultura familiar.

“O decreto do governo do presidente Lula, sob a liderança do ministro Alexandre Silveira e Paulo Teixeira, faz com que o programa deixe de ser regional e passe a ser nacional”, afirmou Tokarski. “O governo retomou a indústria do biodiesel, compreendendo essa leitura de que precisamos da transição energética, liderado pela segurança alimentar”, completou.

O CEO da Ubrabio apontou ainda para a importância, também, da qualidade do biodiesel, argumentando ser necessário esclarecer à sociedade que se trata do combustível “com maior qualidade inspencionada no país e no mundo”.

Transição energética
Ainda durante a cerimônia, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, também ressaltou a importância do programa e disse que o Brasil já é líder na transição energética.

“É a mensagem que vou levar para Davos. O Brasil já é líder na transição energética. Temos 88% de energia limpa, renovável, neste país”, acrescentou, afirmando que a indústria de biodiesel representa mais que “redução de emissões de carbono para o setor automotivo, mas geração de emprego e renda”.

Já o presidente da União Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária de Alagoas, Antonino Cardozo, ressaltou o impacto da política nos pequenos municípios da região Norte e Nordeste.

“O novo decreto desconstrói a insegurança jurídica junto à Controladoria Geral da União. Dá oportunidade de termos mais agricultores no programa no Norte e no Nordeste”, salientou.