Quinta-feira, 23 de setembro de 2021.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) apresentou dados nesta quarta-feira (22) que revelam que nada menos que 7 milhões de pessoas morrem precocemente a cada ano devido a poluição atmosférica. Por esta razão, a OMS fixou novos e rígidos limites de referência para a emissão de gases poluentes.

Se esses novos parâmetros forem respeitados a poluição do ar poderá reduzir a níveis que permitirão que ao menos 80% das mortes sejam evitadas, ou seja, em torno de 5,6 milhões de vidas poupadas. Os dados comprovam que a qualidade do ar tem intervenção direta na saúde das pessoas.

Esta é a primeira atualização das informações em 16 anos.  O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, exortou “todos os países e todos aqueles que lutam para proteger o ambiente a utilizá-las para reduzir o sofrimento e salvar vidas”.

Ele lembrou ainda que a poluição do ar causa doenças respiratórias, cardíacas e cânceres, essas as três principais causas da 7 milhões de morte anuais.

Respondendo a pergunta da reportagem do Jornal Hoje em Zurique, Suíça, sede da OMS, da diretora organização para Meio Ambiente, Mudança Climática e Saúde, Maria Neira, disse que o Brasil desempenha um papel crítico na redução da poluição atmosférica.

“Dependemos do Brasil em termos de biodiversidade para termos pulmões melhores”, afirmou a diretora da OMS, cobrando a proteção da Amazônia.