Contrariando as expectativas de liberalizar os preços do diesel, a Petrobrás tem assumido prejuízo pelas importações do combustível, esmagando a participação de agentes privados.

Desde o início de 2019, a cotação tem se descolado gradativamente do mercado internacional, aumentando a defasagem a cada reajuste. Segundo análise da INTL FCStone, a arbitragem entre o preço do diesel praticado pela estatal em Santos e o mercado internacional, ficou negativa em quase 9,73 centavos por litro (97,27 reais/m³), considerando o último ajuste, válido a partir do dia 23 de fevereiro. Nos demais pontos de fornecimento da Petrobras cenário semelhante pode ser observado.

“Nesse cenário, a operação de importação gera um prejuízo próximo a esse nível. Mesmo se considerarmos que o agente tem maior eficiência em precificação de frete e estrutura logística, os ganhos são marginais em relação à magnitude da defasagem”, reforça o Head de Petróleo, Gás e Derivados da INTL FCStone, Thadeu Silva.

Fonte: Notícias Agrícolas